(Foto retirada de www.glass-international.com)
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Se há algo que me fascina são soluções
inteligentes!!! Que só nascem por se querer mais na Construção!! Pela evolução,
ambição e investigação que permite de décadas em décadas transformar o sector.
A dinâmica da construção adaptada à era atual das
tecnologias!! A rentabilidade energética de edifícios e arranha-céus que por
todas a grandes cidades nascem ano após ano e que acrescentam uma quantidade
significativa de emissões de dióxido de carbono.
Estima-se que um terço de todas as emissões de
gases com efeito de estufa e 40% do consumo de energia na União Europeia, é
resultante do aquecimento, refrigeração, ar condicionado e iluminação de
edifícios. É portanto fundamental investir-se recursos para investigação de soluções
energeticamente eficientes. É esta a alavanca mais importante para reduzir
significativamente as emissões de dióxido de carbono e para alcançar os
objetivos climáticos!!!
Dos vários projetos em curso financiados, o “Large-Area
Fluidic Windows (LaWin)” é provavelmente um dos mais ambiciosos.
Enquadrado no âmbito do programa-quadro europeu “Horizonte
2020”, o projeto é apoiado pela Comissão Europeia com cerca de 6 milhões de
euros, com uma reserva de 2,1 milhões destinada a parceiros industriais que
participarão no desenvolvimento prático da solução.
O objectivo? Resumidamente, desenvolver uma solução
inteligente para fachadas!
Porque afinal as fachadas não são meramente
decorativas, e além do conforto térmico e acústico que proporcionam podem
contribuir significativamente para a melhoria da eficiência energética dos
edifícios.
Imaginam envidraçados que podem alterar a
permeabilidade da luz com um simples toque num botão, fachadas cuja cor pode
ser alterada de acordo com a radiação solar, incorporação de módulos
fotovoltaicos transparentes ou microalgas para produção de biocombustível?
Pois estes são os objetivos alvo de investigação
do projeto “Large-Area Fluidic Windows (LaWin)”, coordenado pelo Prof. Ing
Lothar Wondraczek, cientista de materiais na Universidade Friedrich Schiller,
na Alemanha e constituído por uma equipa de investigadores de Materiais,
Arquitetos e Engenheiros.
Os primeiros passos já foram, dados, e em cima da
mesa encontra-se a ser desenvolvida uma nova solução de envidraçados,
constituída por dois vidros, um deles constituído po canais microfluídicos
pelos quais circula fluído que recolherá o calor exterior e transportá-lo-a
para uma bomba de calor.
Uma ideia embrionária com muito ainda para
desenvolver, testar em laboratório e também in
situ, com a aplicação de fachadas inovadores em edifícios de referência.
Uma longa investigação, mas que com resultados
positivos poderá começar em 2020 a reduzir significativamente a emissão de
gases com efeitos de estufa.
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