Africa é abençoada
no que respeita a recursos naturais, contribuindo estes para a economia numa
escala entre 10 a 15%.
A maior parte
destes recursos são exportados para países desenvolvidos e por isso mesmo África
continua, na generalidade, sub-desenvolvida e pouco competitiva
industrialmente.
Estes
recursos têm atraído profissionais de diversas áreas, o que tem levado ao
aumento populacional. Crê-se que nos próximos 20 a 30 anos a população aumente
para o dobro e com isso novos negócios surjam na área industrial que contribuam
para o desenvolvimento do país.
A empresa
Frost &Sullivan, que actualmente se encontra em crescimento em África, acredita
que nos próximos anos, o Continente vai ser responsável pelo
abastecimento de 26 países, com uma população na ordem dos 526 milhões de consumidores.
abastecimento de 26 países, com uma população na ordem dos 526 milhões de consumidores.
Mas há uma
miragem de competitividade que poderá abafar o Continente e restringir o seu
desenvolvimento. Ásia, Europa e Norte da América serão a curto prazo bem mais
competitivos. O constante aumento de custos operacionais e de entrada das empresas
em África leva a que o sector não seja tão rentável quanto as empresas desejam.
Para se manter competitiva e atrair investimento, os processos terão de ser
alterados, reinventados!
O aumento
constante dos preços dos combustíveis e da eletricidade provocam um impacto
negativo no sector.
Outro grande
factor negativo é sem dúvida o aumento dos preços da eletricidade para
financiar a construção de novas e renovadas instalações para geração de
energia, assim como o preço elevado de combustíveis para gerar energia (visto
que existem países africanos que não têm acesso ao carvão).
Esta
dependência de energia eléctrica , com preços elevados, para os processos de
produção, inibe as empresas de fabricação de competir eficazmente com os
homólogos mundiais, tais como a Ásia.
Por isso,
para garantirem a produção directa de energia a todos os clientes, terá de
haver um compromisso com o governo local que leve à duplicação e triplicação da
produção nos próximos 20 a 30 anos. Começa já a sentir-se a expansão das
infra-estruturas, nomeadamente na África do Sul, Moçambique, Nigéria, Etiópia,
Zâmbia, Tunísia, Uganda, Tanzânia e Gana.
Prevê-se que
nos próximos anos, o Continente comece a priveligiar fontes de energia
renováveis, como a eólica e a solar. Existem actualmente países na África do
Sul com programas de incentivos fiscais para as empresas que optem pela
instalação de energia renovável.
Este será um
sector a crescer e com expectactivas a nível de aumento de postos de trabalho.
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