Os isolamentos térmicos são constituídos por
material apropriado (celular, fibroso ou granular) com o principal objectivo de
reduzir as trocas de calor entre dois espaços.
É, o material essencial, para garantir o conforto
térmico das nossas habitações e espaços utilizados.
Existe no mercado uma grande variedade de
isolamentos térmicos, e a sua escolha recai não só nas características técnicas
do material, mas também na análise do local de aplicação e das melhores
técnicas construtivas a aplicar.
Eles podem ser pré-fabricados ou executados “in
situ” (moldados ou projectados), sendo que no primeiro caso a sua aplicação em
obra é efectuada através de fixação ou colagem.
Os isolamentos térmicos pré-fabricados existem no
mercado em forma de placas/painéis
que podem ser revestidos nas faces; mantas
térmicas que são materiais não rígidos e podem também possuir acabamento
nas fases e blocos que têm a
particularidade de possuir espessura igual às restantes dimensões.
Relativamente às matérias-primas utilizadas, os
isolamentos térmicos podem ser celulares, fibrosos ou granulares. Os primeiros
são caracterizados pela
existência de ar em alvéolos, enquadrando-se neste tipo de isolamento as cortiças, espumas de plásticos e argamassas celulares. Os segundos, e os mais utilizados em Portugal, caracterizam-se por manter uma película de ar aderente em cada fibra exposta, como é o caso da lã de rocha e da lã de vidro. E por último, os materiais granulares são caracterizados por reterem ar entre os grânulos e os interstícios destes, como é o caso de granulados de cortiça solta.
existência de ar em alvéolos, enquadrando-se neste tipo de isolamento as cortiças, espumas de plásticos e argamassas celulares. Os segundos, e os mais utilizados em Portugal, caracterizam-se por manter uma película de ar aderente em cada fibra exposta, como é o caso da lã de rocha e da lã de vidro. E por último, os materiais granulares são caracterizados por reterem ar entre os grânulos e os interstícios destes, como é o caso de granulados de cortiça solta.
Mas como avaliar e escolher o melhor isolamento
térmico no meio de tanta oferta?
Existem propriedades comuns a todos eles que
determinam o seu comportamento. É nestas propriedades que o cliente deve
prestar atenção redobrada para a escolha do material.
Entre elas destacam-se, como propriedades chave:
-
A condutividade térmica do material, que
é uma grandeza física que mede a capacidade do material conduzir o calor;
-
A massa volúmica aparente ou absoluta,
que é uma característica física que permite analisar a concentração de material;
-
O coeficiente de dilatação térmica,
que permite analisar as variações de comprimento do material quando exposto a
mudanças de temperatura;
- A impermeabilidade, que permite
analisar se o material é insensível à acção da água; - A
permeabilidade ao vapor de água, que é uma característica fundamental para
se determinar qual o acabamento a aplicar-se, tendo em conta o fim de
utilização a que se destina o espaço;
-
A resistência à degradação,
nomeadamente se o material estiver sujeito a acções exteriores como a chuva,
neve, vento, fungos, etc;
-
A resistência ao fogo, inclusive a
análise da reacção química do material isolante com a chama, nomeadamente a
nível da libertação de substâncias físicas durante a combustão;
-
O impacto do material no homem e no meio
ambiente, ou seja, a análise da possibilidade de reciclagem do material, da
libertação de CFC, da segurança no manuseamento do material e no consumo de
Energia.
Qualquer isolante apresenta benefícios
consideráveis nomeadamente a nível de ganhos Energéticos e aumento da
resistência ao fogo, mas cabe ao Dono de Obra, em muitos casos representado
pela Fiscalização, conhecer detalhadamente as propriedades de cada um deles de
modo a escolher o mais apropriado.
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