Janela inteligente poupa 20% de Energia

Pormenor da janela Climawin

(Foto retirada de http://www.climawin.de/)

A Universidade do Minho em parceria com fabricantes e fornecedores de janelas e sistemas de ventilação da Dinamarca, Alemanha e Irlanda , criou uma janela inteligente, que pode ser aplicada na reabilitação de edifícios e que será uma fonte de recuperação de calor. 

A CLIMAWIN foi concebida para reduzir em 20% o consumo de energia em edifícios, dispondo para isso de uma tecnologia de recuperação de calor que diminui as perdas energéticas através das janelas, que se verificam essencialmente no Inverno.
Com um investimento por parte da União Europeia e uma investigação de três anos que contou com as parcerias entre a Universidade do Minho, a Solearth Arquitetura em Dublin, Irlanda, o Rauh Fenesterbau em Sassendorf, Alemanha e Chifre Vinduer em Lunderskov, Dinamarca, surge este projecto que revolucionará a reabilitação de edifícios nomeadamente no que respeita à garantia da qualidade do ar interior.
A CLIMAWIN tanto pode ser utilizado em climas frios como quentes, uma vez que
o sistema está interligado a um sensor de temperatura localizado no interior do espaço. Assim, tendo em conta a temperatura interior, o sistema pode pré-aquecer o ar de ventilação de entrada ou arrefecer automaticamente. O sistema é constituído por células solares auto-suficientes para o aquecimento do ar de entrada.
A CLIMAWIN é um projecto relevante e inovador que melhora exponencialmente o conforto térmico e a eficiência energética em edifícios com sistemas de ventilação deficiente, que permite ganhos de energia solar acima da média e sem comprometer a absorção de luz solar para o interior do edifício.
Este produto inovador é composto por um elevado isolamento térmico, aberturas reguláveis para entrada de ar controlada, um quadro de duas camadas de vidros, filtros de ar, sistema electrónico integrado e comunicações sem fio entre os sensores interiores e as janelas.
 Neste momento o produto encontra-se em fase de lançamento e prevê-se que até final do ano esteja completamente acessível a qualquer empresa da União Europeia. Em 2015 será expandida a produção para o mercado dos EUA, Canadá e Rússia, onde se prevê um mercado bastante atractivo essencialmente pelo clima característico dos locais.